Esta curta tem algo de muito especial: o narrador é uma personagem. É comum uma personagem narrar a história, mas não é o que aqui se passa. O narrador é de facto uma personagem por si mesmo, e tem inclusive diálogos com outras personagens. Sim, leram bem. Historicamente o Western está já ligado à comédia, mas Eric Kissack vai um nível acima com esta “auto-referenciação”. Chamam-lhe até de “meta-comédia” e requer uma boa dose de originalidade. The Gunfighter tem mais piadas por unidade tempo do que muitos filmes de Hollywood da actualidade. Piadas com inteligência, cuidadosamente pensadas. Por fim, mas não menos importante, as filmagens têm lugar num cenário perfeitamente recriado, passando pela indumentária ao cenário até aos papéis brilhantemente desempenhados. Vale a pena desfrutar esta comédia, com as legendagem cedida pelo Curta & Meia!

Comédia

Western

The Gunfighter

Phil Robbins, em conjunto com um amigo , tenta arranjar uma alternativa para superar o facto de ter apanhado a namorada enrolada com Wyatt, o seu arqui-inimigo de longa data, que o fazia sofrer de bullying em criança. A alternativa encontrada talvez seja um pouco radical: uma lobotomia. Executada por um cozinheiro, numa garagem, ex-médico que perdeu a licença médica. Uma cirurgia com tudo para correr bem. Explicando muito vagamente, uma lobotomia é uma operação em que o contacto nervoso do lóbulo frontal (parte do cérebro responsável pela personalidade) é destruído através de uma incisão. Uma das formas de alcançar este contacto é através da cavidade ocular do paciente. O objectivo de Phil é não voltar a sentir qualquer tipo de vergonha, tristeza, arrependimento ou depressão. O humor negro aliado a músicas de Jimi Hendrix ou Eric Clapton resultam nesta excelente curta, muito bem conseguida por parte de **Tyler Farbo**. Em _"Lobotomy"_ é notório o seu grande sentido de humor e a sua indubitável qualidade. Onde acabará Phil depois desta história? Uma curta a não perder para um amante deste tipo de humor!

Humor negro

Lobotomy

"_The Answers_" é uma curta sobre _Nathan_ um rapaz que faleceu, vítima de um acidente de carro e que na vida após a morte consegue aceder a uma fonte ilimitada de informação sobre o que viveu. Escrita e realizada por _Michael Goode_. A ideia base desta curta resulta de uma colaboração entre o actor principal, _Daniel Lissing_ e o realizador, tendo sido também produzida por ambos. Conta com a participação especial da atriz _Rose McIver_, conhecida pela sua participação no filme "_The Lovely Bones_" e mais recentemente como sendo a protagonista da série _iZombie_. Tem um total de 8 prémios ganhos no ano 2015, entre os quais o _Best International Short Film_ no _Sanctuary Cove Film Festival_ e o J_ury Award Best Narrative Short_ no _Woods Hole Film Festival_. Durante os cerca de oito minutos de duração da curta, _Nathan_ coloca várias questões sobre o que viveu, a uma entidade desconhecida. Quantos ovos comeu, quem é que lhe roubou a bicicleta, se a ex-namorada o traía, etc. No meio das perguntas, Nathan apercebe-se de que uma certa pessoa teve um enorme impacto na sua vida e que a resposta à qual fugia durante a sua vida, sempre esteve presente. E tu, o que farias se tivesses acesso a uma fonte ilimitada de informação sobre a tua vida?

Drama

Fantasia

The Answers

<span data-reactid=".i.$mid=11415297117710=21a206137b82a613e60.2:0.0.0.0.0.0.$end:0:$10:0">Com os depoimentos dos mais diversos indivíduos, o relato dos altos e baixos da maior promessa da "Malha", decorado com regionalismos e hipérboles aos costumes e tradições portuguesas. "Chico Malha" transporta o espectador para o pitoresco dos cafés, associações recreativas e clubes de esquina, moldurado por um belo leque de actores e boas escolhas nos planos da acção. Conta já com cerca de 20 participações em festivais e mostras assim como 9 premiações.</span>

Chico Malha

_The Paris Quintet_, uma curta comédia sobre cinco homens que vivem juntos no mesmo, pequeno, apartamento. _Benjamin Schuetze_, não é um estranho na arte cinematográfica. Um homem de mil e uma funções já trabalhou como realizador, produtor, cinematógrafo compositor, editor, argumentista, no departamento de som e como ator em várias curtas, entre as quais _"Damian and Ende"_, _"The Paris Quintet"_ (2011) e _"Peach Juice"_ (2012). Foi nomeado para _Best Short_, _Best Direction in a Short Drama_ e _Best Cinematography in a Short_ nos _Leo Awards_ e ainda, no mesmo festival, ganhou o _Best Musical Score in a Short_ em 2011\. Ganhou também no _Whistler Film Festival_ o _Best Canadian ShortWork Award_ entre outros. Fez parte da selecção oficial de bastantes festivais. A fantástica química existente entre os atores, deve-se ao facto de se conhecerem há bastante tempo e terem feito parte do mesmo grupo de teatro. Com Paris sendo um tema central na curta, cinco homens vivem juntos num pequeno T1, onde coordenam tudo o que fazem como um só, desde as harmonias vocais até à higiene pessoal. Entre rotinas de _yoga_ e conversas de encorajamento vemos a sua rotina matinal. Vestidos como siameses, de fato e gravata, formam o Quinteto de Paris. A curta mostra-nos uma relação dinâmica e simbiótica entre estes senhores, diferente de qualquer relação entre amigos que possa existir hoje. Sem clarificação se existe algum laço familiar entre eles, partilham o mesmo desejo e juntos descrevem as suas aventuras, numa espécie de diário escrito numa antiga máquina de escrever. Concentram toda a sua energia e vontade de vingar na vida, não em emprego ou trabalho mas sim em conquistar uma parisiense que, por acaso, vive no mesmo bairro. No fim da curta, numa inesperada reviravolta, descobre-se que afinal Paris é o objetivo destes cinco amigos. As histórias que escrevem sobre as suas aventuras na bela cidade do amor, não passa disso, não passam de histórias inventadas e aperfeiçoadas entre eles, e que morarem em Paris e apaixonarem-se lá por uma bela mulher, são os seus maiores desejos. A prática leva à perfeição.

The Paris Quintet in Practice Makes Perfect

Dinner and a Movie é uma curta de aproximadamente 14 minutos que faz uma excelente mistura entre drama e comédia. Esta curta foi realizada por Ben Aston. Nascido em Londres e graduado em Filosofia, este realizador criou uma empresa de produção de curtas-metragens, videoclips e publicidade de organizações políticas. Ben Aston teve já aqui também expostas as suas curtas-metragens "He Took His Skin For Me" e "Russian Roulette". Dinner and a Movie foi nomeado para vários festivais da 7ª arte, tal como Palm Springs Shortfest 2013, London Short Film Festival 2013, Edinburgh International Film Festival 2013, entre outros. Esta história retrata Randy, um rapaz tímido e introvertido que conhece Crystal no dia em que esta é libertada da prisão. Randy e Crystal trocaram várias cartas íntimas enquanto ela esteve encarcerada e Randy, um jovem que acredita profundamente no amor verdadeiro, está radiante por finalmente conhecer pessoalmente o amor da sua vida. Estes dois personagens possuem personalidades muito distintas, Randy é inseguro e a sua timidez são possivelmente consequências do seu passado amoroso, enquanto que Crystal é uma mulher sem qualquer pudor e extrovertida. Deparada com este comportamento de Randy, a mulher decide avançar com calma e conhecê-lo melhor. No entanto, as intenções de Crystal nunca foram as melhores e a noite de Randy acaba por não correr como ele esperava. Sendo ele um jovem tão apaixonado, estes acontecimentos partem o seu coração e Crystal decide redimir-se um pouco e dá-lhe algumas dicas sobre encontros amorosos. Esta pode ter sido a noite mais estranha de Randy, mas acabou por lhe ensinar algo de importante para o futuro. Dinner and a Movie possui uma boa história com uma excelente interpretação pelos seus actores. Tem um grande plot twist que não acaba por parecer exagerado e encaixa bem com todos os acontecimentos anteriores. É uma curta-metragem que certamente o irá entreter durante vários minutos com um final moralizador, apesar de ter um acontecimento que pode ser considerado sombrio.

Dinner and a Movie

Estamos em 2150 onde existem os mais variados Aliens a viver pelo espaço. Johnny é um homem de entregas no espaço que viaja para diferentes planetas para fazer chegar as encomendas. Ele é também bastante preguiçoso e tira partido do avanço tecnológico da altura para dormir e viajar em piloto automático. Assim que chega ao destino, Johnny apenas precisa de entregar a encomenda. No entanto, nada correu como planeado, pois aquele é um planeta especial onde acontecem as situações mais bizarras enquanto este trata da entrega. Todo este enredo resulta numa bonita, e muito bem produzida, comédia de animação realizada por James (Kyungmin) Woo.

Animação

JohnnyExpress

Como não podia deixar de ser, na véspera de Natal o Curta e Meia apresenta uma curta natalícia, mas _Quem é o Pai do Menino Jesus?_ (2010), resultado de uma colaboração entre a RTP e o ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – está bem longe de ser a típica curta festiva, cheia de esperança, amor e prendinhas. A história começa com Madalena, uma menina de sete anos, a tentar fazer os trabalhos de casa que a sua professora lhe dera para as férias: escrever uma carta ao Pai Natal ou ao Menino Jesus e fazer um desenho do presépio. Parece um trabalho simples, mas há um problema: os pais de Madalena ensinaram-lhe que não há Pai Natal, e na sua casa não se monta o presépio. Com este ponto de partida, a curta dá-nos a conhecer Carlos, o pai de Madalena, um homem com uma insistência verdadeiramente Scroogeana na inutilidade do Natal, e uma crença inabalável na sua superioridade intelectual por reconhecer essa inutilidade: depois de gozar com o homem que lhe serve as rabanadas por ser crente, apraz-se em trocar olhares com uma estranha numa loja de brinquedos, e quando encontra um velho amigo, a sua conversa resume-se a ataques juvenis à tradição natalícia, à família e até ao matrimónio. Mas as coisas não são tão preto e branco como Carlos dá a entender. Afinal, quando vemos a mãe de Madalena pela primeira vez, é a chorar enquanto vê o final _Do Céu Caiu uma Estrela_ (1946), o perene clássico de Natal. E tudo isto só dificulta a vida à pequena, que tem que fazer o desenho do presépio para a escola e não percebe bem quem é que deve desenhar ao lado do Menino Jesus. Afinal, se o pai de Jesus é Deus, não devia ser Ele a estar no presépio?

Quem é o Pai do Menino Jesus?

Uma curta-metragem sobre um segurança noturno e um personagem misterioso (o conhecido e querido Pai Natal). Em busca deste individuo que o atormenta, o segurança segue-o, por vários andares, em vários edificios. Esta é uma curta-metragem feita por um estudio galardoado, _[Aardman Animations](https://www.youtube.com/user/aardman)_ (criadores de _Wallace and Gromit_ e_ Shaun the Sheep_ e do já nosso conhecido _[Ray's Big Idea](http://curtaemeia.pt/rays-big-idea/)_) e faz parte do projeto _[Google Spotlight Stories](https://www.youtube.com/channel/UCJadKNYMahhqtdAhDZSy4cg)._ Este, representa uma nova forma de contar histórias, feito especificamente para smartphones e VR. O telefone torna-se, literalmente, numa janela para um mundo ao seu redor. As histórias, interativas, são ilustradas por ambientes que podem ser explorados em 360º. Mais do que olhos para ver e ouvidos para ouvir, sugerimos que mantenha um dedo/mão agil para navegar pela vila onde a história se passa, para que, assim, consiga acompanhar esta divertida história.

Aventura

Special Delivery

Para terminar bem 2015, o Curta & Meia apresenta outra curta de David Gesslbauer, de quem já mostrámos o belíssimo _([Null](http://curtaemeia.pt/null/))_ (2013), que poderão ver (ou rever) no nosso site. Desta vez, trazemo-vos _Codfish_ _&_ _Cyanide_ (2013), uma curta completamente diferente, mas unida à anterior por um forte desejo de criar cinema apesar de (ou graças a) fortes limitações. Nessa curta anterior, David Gesslbauer conseguira contar uma história cativante sem nunca fazer mais que sugerir a ação através de um pequeno “buraco” no meio do ecrã. O que não diminui o seu feito nesta: contar duas histórias sem sair de um só sítio, sendo o sítio escolhido dos menos dramáticos que se possa imaginar – uma mesa de restaurante, à la _My Dinner With Andre_ (1981). Mas o que começa por parecer apenas a simples história da jovem (Merle Collet) que fica pendurada à espera do rapaz (Nils Malten), complica-se seriamente quando ele finalmente aparece, cheio de feridas e com a roupa toda rasgada, comportando-se como se não tivesse acontecido nada. Por insistência da rapariga, ele começa a contar o que se passou, mas a sua história parece demasiado absurda para ser real. E eis que quando parece que a curta já está a acabar, vem o _twist_. E depois outro – e mais outro – e ainda outro. _Codfish_ _&_ _Cyanide_ é daquelas curtas que nos recorda daquilo que já sabemos, mas que é fácil esquecer: que não são precisos grandes meios, grandes cenários e grandes movimentos de câmara para fazer um bom filme. Com um bom argumento, bom trabalho dos atores, e um bom ritmo, não é surpresa que a curta não seja uma estreante no circuito online: foi exibida em sites como One Small Window, Film Shortage, Short Attention Span e Short of the Week, e é com prazer que a apresentamos agora no Curta & Meia, para terminar o ano em cheio.

Codfish & Cyanide

Depois de um habitual dia de trabalho, Bert regressa a casa no mesmo comboio de sempre. Durante a viagem recebe uma notificação no telemóvel, uma compatibilidade amorosa de 97% em menos de 25metros! Com um olhar curioso tenta descobrir a pessoa correspondente, que a aplicação diz que poderá mudar a sua vida, mas no meio de tanta gente obcecada pelo telemóvel ele parace não conseguir encontrá-la. Ao ver que a distância se vai aumentando, Bert num acto inconsciente e desesperado sai do seu habitual comboio e entra noutro atrás da sua cara metade. Ironicamente o dispositivo perde conexão, e enquanto espera por uma nova ligação, a nossa personagem principal, perde também a oportunidade de conhecer a pessoa que poderia corresponder tal compatibilidade. 97% conta-nos uma história moderna de um homem normal, como qualquer outro, que no silêncio da solidão e no cansaço da rotina tenta encontrar a sua "alma gémea" através de meios tecnológicos. Através desta curta conseguimos retirar facilmente uma mensagem da exagerada dependência tecnológica que o ser humano tem ganho exponencialmente nos últimos anos. Aos poucos a magia do acaso e a beldade do momento vai-se perdendo para o brilho artificial do aumento do nosso conhecimento.

Já revimos muitas curtas metragens pelo Curta & Meia. Estamos sempre tentados a encontrar aquela "pérola" escondida. No entanto, não há como ignorar a popularidade de certas curtas. Tal é o caso de Signs de Patrick Hughes. Não quero dizer com isto que a curta seja inferior. Em muitos casos a popularidade não é inversamente proporcional à qualidade. Na verdade gostei muito da curta metragem. Apesar da curta ser encantadora, começa com um mood algo sombrio. Jason é vítima da rotina e vive mergulhado na monstruosa cidade. Vive aborrecido e solitário. Até que um dia vê algo de diferente pela janela do escritório. Ele conhece uma rapariga que vê pela janela que pode quebrar toda a monotonia. A partir deste momento, o ritmo do guião começa a acelerar. Jason tem agora um novo motivo para acordar. O guião é no geral bastante alegre, mas possui tambén uma fase bastante inquietante para Jason. Esta "montanha russa emocional" prende o espectador até ao fim. Talvez tenha tenha sido essa a chave para o sucesso de "Signs", para além de todo o romance incrivelmente ternurento. A curta fez parte do Schweppes Online Film Festival, uma estratégia publicitária que deu origem a várias curtas metragens. Vale a pena assistir a "Signs", no mínimo pelo sorriso que nos provoca no final.

Romance

Signs

" Funny, corky, sad and confusing ", foi o que disse a Film Shortage, e sou obrigado a concordar plenamente, em vez de contar como foi a minha experiência no final, ou seja, depois de ver a curta metragem, com esta, penso que seria melhor falar do que pensei enquanto a via. E de como um pequeno twist pode mudar, por completo a perspectiva de como se vê e se critica uma curta-metragem. Começamos com Wallace, a primeira cena que vê-mos é este a ser atingido por uma marreta de madeira nas suas jóias de família, de seguida a este acontecimento, pode-se ver que ele escorrega, parte um dente, entre muitos outros azares ao longo do seu dia. Com o título da curta, e sem ver o trailer, deduzi que fosse haver um twist no fim, mas algo clichético, o que aconteceu foi, inesperado, foi um twist dos twisted. Sem querer tirar a experiência a todas as pessoas que ainda queiram ver a curta, pode-se dizer que, com um budget muito reduzido, rondando os 8000 euros, esta curta conseguiu, de forma criativa e com uma perspetiva única dizer o que faz um dia bom ou mau. O estilo da curta é algo do género Wes Anderson com Lars Von Trier, e se observar-mos para além de filmes, o estilo do narrador e as falas do mesmo, remetem-me para um jogo de computador, chamado The Stanley Parable. Este na seleção oficial do festival Aesthetica Short Film Festival, ganhou o programmers choice do Crossroads Int'l, Bornshorts na Dinamarca, seleção oficial do festival de Monterrey e ainda no London Independent e no NYC Picture Start. Recebeu críticas como sendo uma curta metragem hilariante, única e inovadora.

Bad Day at the Office

Num ambiente normal, numa cidade pacata, Lacie está a mudar-se para a casa de Mike. Enquanto decorre esse processo, ela pede-lhe para ir para ir buscar a última caixa ao seu carro… E o estranho imprevisível acontece. Apesar de ser uma curta-metragem bastante pequena e sem qualquer conteúdo metafórico, histórico, ou até cinematográfico, fora do normal, Tyler Falbo usa o hilariante género de comédia estúpida que rapidamente tornou esta curta num vídeo viral no mundo da Internet.

Moving In

. Numa pequena comédia de quatro minutos, sem alguma história em específico, Georgia mostra-nos a versatilidade canina, colocando-os em várias situações quer comuns, quer caricatas, como por exemplo um lobo estar sentado a comer com os humanos num acampamento. "Hound" é a curta-metragem de 3º ano da ilustradora australiana Georgia Kriss, ilustra o evidente "humor negro" da realizadora, nos exageros que esta dá a algumas raças específicas de cão. O papel dos humanos também varia, passando de simples transuentes a adoradores, que veneraram um cão da raça pug, por exemplo. Resumindo, esta curta extremamente inteligente, mostra um pouco do que chamamos de "Problema de Identidade" que é possível observar nos animais e por vezes também nos humanos. Não havendo muito mais a dizer, tirando que a sua animação é de uma construção belíssima, mostrando a graça do 2D, convida-mo-vos a entrar neste pequeno universo e rirem-se um pouco!